Em fevereiro, a economia dos EUA enfrentou uma escalada histórica da incerteza comercial, com tarifas adicionais de 25% sobre Canadá e México, e 20% sobre a China. As retaliações já anunciadas e o risco de novas medidas aumentaram a possibilidade de uma guerra comercial, sem vencedores claros e com impactos negativos bilaterais.
Os dados de janeiro indicaram uma desaceleração na atividade econômica, influenciada pelo inverno severo e pela crescente incerteza no consumo das empresas e famílias, decorrente das políticas do governo. Gerando uma crescente apreensão em relação à possibilidade de uma recessão autoinduzida. O déficit comercial, que atingiu o maior patamar histórico, foi resultado da antecipação de demanda por importados antes da implementação das novas tarifas. Isso também pesou consideravelmente sobre os modelos de previsão de PIB para o primeiro trimestre.
Enquanto isso, a inflação permaneceu resiliente, com riscos inflacionários em ascensão. Diversas empresas sinalizaram a intenção de repassar os custos adicionais decorrentes das tarifas para os consumidores. As expectativas de inflação dos consumidores começaram a se distanciar da meta de 2%, contudo, as expectativas implícitas nos mercados financeiros permanecem relativamente ancoradas para horizontes mais longos. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego continuou estável. Muitas empresas, porém, reduziram as contratações devido à crescente incerteza, enquanto o Departamento de Eficiência do Governo (DOGE) anunciou planos de cortar até 500 mil empregos federais, o que, isoladamente, poderia elevar a taxa de desemprego em até 0,3 ponto percentual. Além disso, o aumento da incerteza também provocou uma reversão nos indicadores qualitativos e de sentimento, que haviam mostrado uma recuperação robusta após o resultado das eleições de novembro.
Em meio a um cenário de crescente risco de estagflação e incerteza elevada sobre a trajetória das políticas públicas, o Federal Reserve segue em uma posição desconfortável. A autoridade monetária optou por manter os juros estáveis por ora, mas sinalizou uma possibilidade de dois cortes em 2025.
No Brasil, o real encerrou o mês pressionado, refletindo a volatilidade global após novos anúncios tarifários dos EUA e as incertezas no cenário doméstico. Pesaram sobre o real o possível ajuste das tarifas recíprocas e a elevação das alíquotas de importação de aço e alumínio para 25% a partir de abril que impactam diretamente a balança comercial Brasil-EUA.
No cenário doméstico pesaram os atrasos na votação da Lei Orçamentária (LOA) de 2025 e na conclusão da regulamentação da reforma tributária do consumo. Além disso, a reforma ministerial trouxe Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais, deslocando Alexandre Padilha para a Saúde e enfraquecendo a articulação política do Ministério da Fazenda no Congresso.
No mais, a queda de 11 pontos na avaliação positiva do presidente Lula, segundo a pesquisa nacional de opinião pública feita pelo Datafolha, reforça o dilema entre disciplina fiscal e estímulos para recuperar popularidade.
Em fevereiro, a economia chinesa mostrou sinais de recuperação moderada, com a indústria de transformação registrando leve expansão e o setor de serviços mantendo crescimento modesto. No entanto, o mercado de trabalho ainda enfrenta dificuldades e os riscos de deflação permanecem. As exportações apresentaram alguma melhora, mas a demanda interna seguiu frágil, refletindo a cautela do setor privado em um ambiente de baixa confiança. A China enfrenta um novo ciclo de tensões comerciais com os EUA, após o governo Trump anunciar a elevação das tarifas de importação de produtos chineses para 20%, reacendendo uma segunda guerra comercial. Em resposta, Pequim impôs tarifas retaliatórias sobre produtos agrícolas importados dos EUA, aumentando as incertezas para as empresas e os investidores.
Diante desse cenário, o governo chinês reforçou o compromisso com a estabilidade financeira, indicando que monitorará o endividamento dos governos locais, para evitar o acúmulo de “dívidas ocultas” e preservar o equilíbrio fiscal, enquanto busca sustentar um crescimento econômico próximo a 5% e criar 12 milhões de empregos em 2025.
Básico
Suplementar
Solvayprev
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
0,86%
0,45%
0,03%
0,86%
0,45%
0,04%
0,84%
0,44%
0,03%
1,98%
1,89%
1,79%
1,98%
1,89%
1,81%
1,92%
1,88%
1,75%
9,47%
7,09%
4,89%
9,48%
7,08%
4,92%
9,17%
6,96%
4,56%
23,39%
21,39%
19,38%
23,42%
21,37%
19,50%
23,05%
21,19%
18,86%
CDI
IBOVESPA
IMA-B
IMA-B 5+
INPC
IPCA
0,99%
-2,64%
0,50%
0,41%
1,48%
1,31%
2,01%
2,09%
1,58%
0,84%
1,48%
1,47%
11,13%
-4,82%
-1,00%
-6,96%
4,87%
5,06%
25,28%
17,03%
13,55%
10,03%
8,92%
9,78%
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LYON FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
KINEA IPCA ABSOLUTO FIC RENDA FIXA
SANTANDER CASH BLUE FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI
CAPSTONE MACRO CPCW FIC MULTIMERCADO
VINCI VALOREM FI MULTIMERCADO
ITAÚ INSTITUCIONAL FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI
LEGACY CAPITAL VNC FIC MULTIMERCADO
SPX NIMITZ ESTRUTURADO FIC MULTIMERCADO
ABSOLUTE VERTEX II FIF CIC MULTIMERCADO
GENOA CAPITAL RADAR VNC FIC MULTIMERCADO
VINCI CRÉDITO MULTIESTRATÉGIA FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
VINCI SELECTION EQUITIES FI AÇÕES
OCEANA SELECTION FIC AÇÕES
ORGANON INSTITUCIONAL FIC AÇÕES
SPX APACHE RESP LIMITADA FIF AÇÕES SUBCLASSE SPX APACHE CONDOMINIAL
TENAX AÇÕES ALOCADORES FIC AÇÕES
VOKIN GBV ACONCÁGUA 30 FIC AÇÕES
ISHARES IBOVESPA FUNDO DE ÍNDICE - BOVA11
VINCI INTERNACIONAL INVESTIMENTO NO EXTERIOR FIC MULTIMERCADO
TÍTULOS PRIVADOS
TÍTULOS PÚBLICOS
0,89%
0,40%
0,96%
1,76%
0,81%
1,00%
-2,18%
1,01%
0,25%
1,11%
0,88%
-2,41%
-3,69%
-4,30%
-2,10%
-2,56%
-4,52%
-2,62%
1,90%
1,03%
0,76%
2,07%
2,02%
2,01%
2,19%
1,32%
2,06%
0,04%
0,44%
0,60%
1,12%
2,47%
1,77%
2,46%
1,35%
2,79%
4,41%
-0,04%
2,15%
-1,04%
1,95%
2,39%
9,40%
8,39%
10,80%
15,04%
8,06%
11,38%
3,91%
15,35%
7,22%
13,66%
9,98%
-7,77%
-15,37%
-9,29%
-5,61%
-8,29%
-19,60%
-4,35%
27,68%
12,20%
6,36%
23,90%
21,48%
24,49%
28,93%
18,80%
26,39%
10,70%
12,44%
24,78%
25,82%
14,89%
10,24%
10,15%
N/A
20,25%
20,68%
-2,38%
18,01%
33,71%
31,59%
17,63%
10.635.260/0001-97
27.599.290/0001-98
10.565.506/0001-00
36.436.870/0001-55
13.396.703/0001-22
00.832.435/0001-00
35.711.402/0001-89
22.345.384/0001-17
23.565.803/0001-99
39.317.006/0001-22
37.099.037/0001-29
15.603.945/0001-75
17.157.131/0001-80
49.984.812/0001-08
16.565.084/0001-40
45.123.978/0001-89
42.847.942/0001-50
10.406.511/0001-61
19.587.174/0001-20
–
–
N/A = não atribuído
A partir de Janeiro/24
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 120% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 135% CDI
Em fevereiro de 2025, após recuperação em janeiro, a curva de juros abriu, afetando ativos pré-fixados (IRF-M), indexados à inflação (IMA-B) e a bolsa (Ibovespa), que acumula retorno negativo em 12 meses. A volatilidade veio de medidas americanas, como taxas de 25% sobre Canadá e México e 20% sobre a China, somada à preocupação com a crise fiscal no Brasil, sem medidas claras do governo.
Nesse contexto, embora os perfis tenham apresentado retornos positivos, todos foram impactados e performaram abaixo das suas respectivas metas de retorno.
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TÍTULOS PRIVADOS E TÍTULOS
PÚBLICOS COM VOLATILIDADE
MODERADA/BAIXA
DIVERSOS ATIVOS NO
BRASIL E NO MUNDO COM
VOLATILIDADE MODERADA
AÇÕES DE EMPRESAS LISTADAS NA
BOLSA DEVALORES NO BRASIL COM
VOLATILIDADE ELEVADA
DIVERSOS ATIVOS NO EXTERIOR
COM VOLATILIDADE ELEVADA
RENDA FIXA
ESTRUTURADOS
RENDA VARIÁVEL
EXTERIOR
LYON FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
KINEA IPCA ABSOLUTO FIC RENDA FIXA
VINCI VALOREM FI MULTIMERCADO
ITAÚ INSTITUCIONAL FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI
SANTANDER CASH BLUE FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI
TÍTULOS PÚBLICOS
TÍTULOS PRIVADOS
TOTAL NO SEGMENTO DE RENDA FIXA
LEGACY CAPITAL VNC FIC MULTIMERCADO
SPX NIMITZ ESTRUTURADO FIC MULTIMERCADO
ABSOLUTE VERTEX II FIF CIC MULTIMERCADO
CAPSTONE MACRO CPCW FIC MULTIMERCADO
GENOA CAPITAL RADAR VNC FIC MULTIMERCADO
VINCI CRÉDITO MULTIESTRATÉGIA FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
TOTAL NO SEGMENTO DE ESTRUTURADOS
VINCI SELECTION EQUITIES FI AÇÕES
OCEANA SELECTION FIC AÇÕES
ORGANON INSTITUCIONAL FIC AÇÕES
SPX APACHE RESP LIMITADA FIF AÇÕES SUBCLASSE SPX APACHE CONDOMINIAL
TENAX AÇÕES ALOCADORES FIC AÇÕES
VOKIN GBV ACONCÁGUA 30 FIC AÇÕES
ISHARES IBOVESPA FUNDO DE ÍNDICE - BOVA11
TOTAL NO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL
VINCI INTERNACIONAL INVESTIMENTO NO EXTERIOR FIC MULTIMERCADO
TOTAL NO SEGMENTO DE EXTERIOR
46,6%
7,4%
7,4%
17,4%
0,5%
4,2%
15,7%
99,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,8%
0,8%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
31,9%
6,4%
6,5%
18,2%
1,2%
6,7%
11,0%
81,9%
1,0%
1,1%
1,1%
1,0%
0,6%
1,8%
6,6%
4,2%
1,1%
0,8%
1,1%
0,9%
0,8%
1,8%
10,7%
0,8%
0,8%
19,5%
4,4%
4,5%
18,7%
4,3%
5,5%
8,2%
65,1%
2,3%
2,4%
2,2%
2,3%
1,3%
1,8%
12,3%
8,8%
2,2%
1,7%
2,4%
1,8%
1,6%
3,3%
21,8%
0,8%
0,8%
A partir de Janeiro/23
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 115% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 125% CDI
A partir de Janeiro/24
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 120% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 135% CDI